quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O que pretendo?

          Enquanto Educadora de Infância, pretendo:
  • Dinamizar situações e enriquecer outras, dando-lhes futuridade tendo sempre presente: a criança SUJEITO ATIVO / INTERVENIENTE ATIVA NO PROCESSO EDUCATIVO.

  • Agarrar todos os projetos que possam surgir.

  • Encorajar as crianças a procurarem soluções, a ultrapassarem dificuldades e a perceberem que elas são capazes de fazer e de pensar.

  • Valorizar as intervenções e as opiniões das crianças de modo a que o meu espaço de intervenção vá diminuindo, quando as crianças começarem a conquistar esse espaço rumo à AUTONOMIA.

  • Criar situações que despertem a curiosidade das crianças e desenvolvam a sua capacidade de agir e de pensar.

  • Realizar atividades em grupo para que as crianças façam aprendizagens sociais importantes, aprendendo a estar em conjunto, a trocar e a cooperar.

  •  Organizar atividades dentro e fora do Jardim de Infância para que as crianças possam alargar e complementar os seus conhecimentos.

  • Criar com as crianças um espaço que diga NÃO à rotina e diga SIM à descoberta, ao espanto, à admiração, à pergunta e ao jogo sempre diferente.

  • Promover a relação CRIANÇA / JARDIM DE INFÂNCIA / MEIO / FAMÍLIA.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Tudo o que eu sei aprendi no Jardim de Infância


Grande parte das coisas que preciso de saber sobre a vida, sobre o que fazer e como ser aprendi no Jardim de Infância...

A sabedoria, afinal, não estava no topo de uma montanha chamada Universidade mas sim na caixa de areia da minha escola.

Eis as coisas que aprendi:

  • A compartilhar... a não fazer batota... a não magoar os outros... a arrumar o que desarrumei... e a limpar o que sujei.
  • A não tirar o que não me pertence, a pedir desculpa quando magoo alguém.
  • A lavar as mãos antes de comer. A puxar o autoclismo.
  • Aprendi que o leite faz bem à saúde. Aprendi a aprender, a pensar e também que desenhar, pintar, cantar e dançar era bom... a dormir a sesta... a ter cuidado com o trânsito... a dar a mão, a ser solidário.
  • Vi a semente a crescer no copo de plástico; as raízes descem e a planta, sobe embora não saiba porquê, gosta-se.
  • Os peixes dourados, os hamsters, os ratinhos brancos... (e mesmo a planta no copo de plástico) morrem. Nós também.
  • E lembro-me dos primeiros livros, da primeira palavra que aprendi: vê! É isso que tenho feito sempre.
  • Se todos - em todo o mundo - tivessem tomado um copo de leite às quatro da tarde, depois de terem dormido a sesta, o mundo estaria bem melhor.
  • Ou se houvesse uma política de base no nosso país - e em todos os outros - de devolver o que não é nosso e de limpar o que sujamos.
  • E também sei que é verdade, que ainda é verdade, que no mundo o melhor é dar as mãos... e ficarmos juntos.

 
ROBERT FULGHUM - "Tudo o que eu devia saber na vida aprendi no Jardim de Infância".